Pablo Viany Prieto; Tainan Messina. 2012. Eryngium eurycephalum (APIACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Ocorre no Mato Grosso e Minas Gerais (Fiaschi, com. pess.); entre 1.250-2.000 m de altitude (Stannard; Zappi, 1995; CNCFlora, 2011).
<i>Eryngium eurycephalum</i> é uma espécie ocorrente em campos úmidos e rupestres associados ao domínio do Cerrado. ?Apesar de apresentar uma distribuição geográfica relativamente ampla, abrangendo parte dos Estados de Minas Gerais e Mato Grosso, <i>E. eurycephalum</i> está sujeita a um marcado declínio na extensão e qualidade do seu habitat em boa parte da Cadeia do Espinhaço, onde ocorre. Devido a isso, suspeita-se que a espécie venha a ser ameaçada no futuro.
Descrita em Ark. Bot. 3(13): 12. 1904.
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1 Habitat Loss/Degradation (human induced) | |||||
AMata Atlântica já perdeu mais de 93% de sua área original e menos de 100.000 km²de vegetação remanesce. Algumas áreas de endemismo, agora possuem menos de 5%de sua floresta original. Dez por cento da cobertura florestal remanescente foiperdida entre 1989 e 2000 apenas, apesar de investimentos consideráveis emvigilância e proteção. Antes cobrindo áreas enormes, as florestas remanescentesforam reduzidas a vários arquipélagos de fragmentos florestais muito pequenos, bastanteseparados entre si. As matas do nordeste já estavam em grande parte devastadas(criação de gado e exploração de madeira mandada para a Europa) no século XVI. Asprincipais causas imediatas da perda de habitat são: a sobrexplotação dos recursosflorestais por populações humanas (madeira, frutos, lenha, caça) e a exploraçãoda terra para uso humano (pastos, agricultura e silvicultura). Subsídios dogoverno brasileiro aceleraram a expansão da agricultura e estimularam asuperprodução agrícola (açúcar, café e soja). A derrubada de florestas foiespecialmente severa nas últimas três décadas; 11.650 km² de florestas foramperdidos nos últimos 15 anos (284 km² por dia). Em adição à incessante perda dehábitat, as matas remanescentes continuam a ser degradadas pela extração delenha, exploração madeireira ilegal, coleta de plantas e produtos vegetais einvasão por espécies exóticas (Tabarelli etal., 2005). |
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1 Habitat Loss/Degradation (human induced) | |||||
A degradação do solo e dos ecossistemas nativos e a dispersão deespécies exóticas são as maiores e mais amplas ameaças à biodiversidade. Apartir de um manejo deficiente do solo, a erosão pode ser alta: em plantiosconvencionais de soja, a perda da camada superficial do solo é, em média, de25 ton/ha/ano. Aproximadamente 45.000 km² do Cerrado correspondem a áreasabandonadas, onde a erosão pode ser tão elevada quanto a perda de130 ton/ha/ano. O amplo uso de gramíneas africanas para a formação de pastagens éprejudicial à biodiversidade, aos ciclos de queimadas e à capacidade produtivados ecossistemas. Para a formação das pastagens, os cerrados são inicialmentelimpos e queimados e, então, semeados com gramíneas africanas, como Andropogon gayanus Kunth., Brachiaria brizantha (Hochst. ex. A. Rich) Stapf, B. decumbens Stapf, Hyparrhenia rufa (Nees) Stapf e Melinisminutiflora Beauv. (molassa ou capim-gordura). Metade das pastagens plantadas (cerca de250.000 km² - uma área equivalente ao Estado de São Paulo) está degradada esustenta poucas cabeças de gado em virtude da reduzida cobertura de plantas,invasão de espécies não palatáveis e cupinzeiros (Klink; Machado, 2005). |
Ação | Situação |
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1.2.1.3 Sub-national level | on going |
Considerada "Rara" na Lista de espécies ameaçadas de extinção da flora do Paraná (SEMA/GTZ, 1995). |
Ação | Situação |
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4.4 Protected areas | on going |
Parque Natural do Caraça, Catas Altas - MG; PARNA Caparaó, Alto Caparaó - ES; P. E. Itacolomi, Ouro Preto - MG; PARNA Itatiaia, Itatiaia - RJ (CNCFlora, 2011). |